A OSP contra o mosquito Aedes aegypti: Educação e Prevenção da Dengue

A OSP  contra o mosquito Aedes aegypti: Educação e  Prevenção da Dengue













Na Obras Sociais da Pampulha, todos os dias enfrentamos uma luta silenciosa contra o 
inimigo  real: o mosquito Aedes aegypti.

A batalha começa com a educação.

As educadoras da creche ensinam as crianças sobre a importância de manter o ambiente limpo e livre de possíveis criadouros do mosquito. 

Através de atividades lúdicas e didáticas as crianças aprendem sobre os sintomas da dengue e como prevenir a proliferação do mosquito transmissor.

Mas não é apenas na sala de aula que a luta acontece, a creche se transformou em um campo de ação, onde cada cantinho foi inspecionado em busca de recipientes que possam acumular água parada.

Com a supervisão dos adultos, as crianças se tornaram verdadeiros detetives, identificando e eliminando potenciais focos de reprodução do mosquito.

Foram promovidas campanhas de conscientização envolvendo, não apenas as crianças, mas também as famílias e a comunidade local, através de atividades interativas como teatros e exposições. 

Nesse ambiente de aprendizado e engajamento as crianças não apenas se tornaram defensoras da saúde, mas também agentes de transformação social.

Elas levaram para casa não só desenhos coloridos e histórias engraçadas, mas também uma mensagem poderosa.

        "Juntos, podemos vencer a dengue e construir um futuro mais saudável para todos".





Obras Sociais da Pampulha


Obras Sociais 49 anos

                                           Parabéns Obras Sociais da Pampulha, 49 anos




ADAPTAÇÃO ESCOLAR

ADAPTAÇÃO

A adaptação é, na maioria das vezes, um momento difícil e delicado na vida de pais e filhos.  Por se tratar de um momento de transição e de mudança, quase sempre vêm acompanhados de dúvidas e incertezas, sentimentos comuns e naturais ao ser humano diante do desconhecido.  Por isso, dada à importância do assunto e objetivando facilitar o entendimento dos pais a respeito desta etapa necessária ao desenvolvimento dos filhos, destaco alguns esclarecimentos valiosos para ajudá-los a enfrentar esta nova etapa.

ESCLARECIMENTOS:

O termo adaptação é usado para delimitar o tempo necessário para que as crianças se acostumem ao novo ambiente, pessoas e rotina, com os quais terão que lidar diariamente sem a presença direta dos pais.

O início da vida escolar é um momento fundamental ao desenvolvimento das crianças, em que elas deixam a segurança de seus lares e a convivência com os parentes mais próximos, para ampliarem os seus relacionamentos e experiências. Algo esperado e desejado pelos pais, porém, às vezes, recheado de dúvidas e incertezas com relação à melhor forma de auxiliar os filhos a enfrentarem os desafios da nova rotina.

É importante que os pais entendam que eles também estão em processo de adaptação e que, assim como as crianças, precisam de acolhimento para os sentimentos que aparecem durante o processo e esclarecimento de suas dúvidas pelos profissionais da Instituição.

As crianças costumam reagir de duas formas quando do início dessa nova experiência: algumas choram e dizem que não querem vir, outras se despedem facilmente dos pais e não demonstram insatisfação ao frequentar o novo ambiente.  Nos dois casos os pais costumam experimentar sentimentos fortes e confusos. No primeiro, surge a insegurança com relação aos cuidados que o filho está recebendo. No segundo, surge a frustração por não se sentirem tão significativos para os filhos, já que foram substituídos facilmente por outros cuidadores. Nos dois casos, os pais tem que entender de se tratar de reações esperadas ao processo de adaptação, demonstrando a paciência necessária para lidar com as reações dos filhos com tranquilidade e segurança, confiantes de que eles têm muito a ganhar com o ingresso na Instituição.

Os pais devem facilitar a adaptação dos filhos adotando atitudes simples, tais como:

  • Frequentar as reuniões, pois nelas terão a oportunidade de esclarecer todas as dúvidas a respeito do funcionamento, rotina, conduta de profissionais e valores da OSP.

  •  Manter a comunicação em dia com as educadoras e demais profissionais, a fim de informa-los sobre qualquer alteração na vida da criança, bem como receber as informações da sua rotina na OSP.

  •  Explicar para a criança o que vai acontecer na Instituição: que ela está crescendo, que vai conviver com outras crianças e fazer amigos, que vai brincar e aprender em um ambiente diferente e aos cuidados de outras pessoas que vão cuidar dela com todo o carinho enquanto os pais estão trabalhando, e, o principal, que os pais ou alguém da confiança de vocês irá buscá-la pontualmente no horário da saída.

  •  Manter a tranquilidade e segurança no momento de se despedir da criança, entregando-a com amor e firmeza aos cuidados dos profissionais.

  •  Evitar esperar na porta de entrada logo após a criança ter sido entregue, ou ficar paralisado ao menor sinal de choro da criança, pois isso só dificultará a adaptação dela à nova rotina e aos profissionais que

  • estarão com ela grande parte do dia. Ela irá traduzir o comportamento dos pais como insegurança e ficará ainda mais insegura na hora de entrar na OSP.

  •  Evitar ir embora sem se despedir da criança, pois esse gesto pode abalar a confiança que a criança deposita nos pais e dificultar ainda mais o entendimento dela de que os pais voltarão mais tarde para buscá-la. Lembrando que tudo o que for previamente combinado com a criança deve ser cumprido.

  • Evitar ligar a toda hora para a Instituição para saber como a criança está ou se continua chorando. Lembrando que entendemos os anseios e preocupações dos pais quanto ao bem-estar da criança, mas que esta também é a nossa missão e, para tal, encaminharemos todos os nossos esforços e conhecimento. Em caso de necessidade, a família será informada sobre o estado geral do filho.

  • Evitar qualquer mudança repentina na família enquanto a criança estiver em processo de adaptação, tais como: retirada de bico, fralda, mamadeiras, mudanças residenciais, cirurgias, e, caso seja impossível adiar, qualquer alteração impactante na vida da criança deve ser informada aos profissionais da OSP.

  • Entender que é esperado que a criança demonstre ansiedade e agitação durante o período de adaptação. E, que muitas choram para evitar uma situação que é nova e desafiadora para ela. Porém, necessária e comum à experiência humana. Outros sinais poderão aparecer, tais como: dor de barriga, alterações de humor, do sono e birra.

  •  Entender que as crianças necessitam de novas experiências com outras crianças da mesma idade e que elas se desenvolvem muito através deste convívio com outras pessoas, apesar de toda insegurança vivenciada pelos pais.

  •  Estar com os filhos depois que eles saírem da Instituição, dedicando-lhes tempo, atenção, carinho e limites.

  •  Estimular a independência da criança, pois quanto maior a sua autonomia mais fácil será a sua adaptação. Além do que, através deste gesto, ela estará mais preparada para enfrentar os desafios ao longo da vida.
Ter paciência e tolerância durante o processo de adaptação, conscientes de que a criança terá a oportunidade de ter experiências enriquecedoras ao seu desenvolvimento, bem como momentos de grande alegria junto aos colegas e professores. E, que no final do processo, sairão fortalecidos pais e filhos.

 Texto elaborado por Estefânia Sales Prado, psicóloga.